sábado, 27 de agosto de 2011

Reunião de Pais no Ataliba

   Neste sábado 27 de agosto de 2011, aconteceu a reunião de pais para apresentar as atividades do Programa Escola da Família e tratar de alguns assuntos pertinentes à escola.

   Agradecemos a participação de todos, nesta reunião foram encaminhadas algumas ações que daremos continuidade.















Manutenção

domingo, 21 de agosto de 2011

O PROJETO HUMANÍSTICO NO PENSAMENTO DE SÃO JOSÉ MARELLO:

CONTRIBUIÇÕES AO CENÁRIO ATUAL
Renê da Silva Barbosa – Educador e Coordenador do Cursinho Preparatório para o ENEM pela Rede Emancipa


A tendência da sociedade atual é ter modelos superficiais que são assumidos interna e exteriormente por várias idades: crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Já temos a crise de sentido à vida, hoje também temos a crise de referenciais em meio à pluralidade espetacular efêmera, mas podemos ainda resgatar a vida e o pensamento de pessoas nas quais contribuíram por outro tipo de ambiente societário. Para tanto, queremos indicar  um referencial significativo: São José Marello (1844-1895), fundador da Congregação dos Oblatos de São José. A dimensão do amar, do conhecer e do cumprir a doutrina de Cristo, na qual expressou Marello, é um projeto de vida com base nos ensinamentos de Cristo para viver a vida com sentido, diferente da proposta do capitalismo, que ama uma parte do ser humano, a mão-de-obra em que ele a produz.
O termo “projeto” em seu sentido etimológico vem do latim projectus, literalmente significa algo que é lançado para diante. De fato, esse termo traz a ideia de uma realidade na qual queremos alcançar no futuro, ou seja, o projeto prepara a realização da ação projetada em caráter pessoal, coletivo, educacional, religioso, etc. Em outros termos, a pessoa humana se realiza ao ter um projeto de vida em que a sua dimensão de abertura lança suas esperanças para um novo tempo. E aqui o projeto de São José Marello, seja em relação à educação, aos jovens, aos pobres, às comunidades, tem proximidade com o projeto que Jesus anunciava (cf. Mt 4,17; Lc 4,18), e que era a vontade de Deus (cf. Jo 4,34; 5,30; 6,38). Por esta razão, vamos analisar-lhes as três dimensões do pensamento marelliano a partir da ótica bíblica.
            A primeira via é a do amor (ágape), mas não entendido como um amor sentimental, vulgar, módico (pequeno) que encontramos na sociedade, nas novelas – as quais influenciam com muita facilidade a vida das pessoas. O amor é, antes de tudo, a realização total do ser humano; o amor é transfiguração no sentido de entrega ao outro porque a realização do amor se dá para com o outro. Em termos bíblicos, significa fazer uma experiência abraâmica: ir de encontro às outras realidades, estabelecendo uma relação de aliança, de amor recíproco com o diferente e, esta é a proposta central de Cristo, o amor ao outro. Além disso para fortalecer o amor ao próximo, é necessário ter o amor a Deus como fundamento da salvação, pois o amor autêntico a Deus nasce pelos atos concretos ao outro e, a outra forma em que o amor se revela é pela observância dos mandamentos (cf. Jo 14,15; 14,21; 15,10; 1Jo 2,4s). Nessa via, São João afirma claramente: “não amemos com palavras nem com a língua, mas com ações e em verdade” (1Jo 3,18).      
            Se Deus é amor, como afirma São João (cf. 1Jo 4,7-8), não podemos fazer de Deus um objeto como o amor humano faz com as pessoas a ponto de aprisionar sua experiência do amor a Deus. Ele é que capacita a nossa liberdade condicionada para o amor (cf. 2Cor 3,6; Rm 8,2; Gl 5,1-13), em direção ao outro, sendo capaz de ser gratuitos e gratuitas no ato de doar seu potencial para uma vida mais humana. De fato, como seres oblativos, a perspectiva oblativa, de oferecer, se expressa quando nos entregamos ao outro que visa sua própria libertação pessoal como oferta salvífica (salvação), mesmo tendo algum risco nesta doação total ao mistério do diferente. Assim, o amor do ponto de vista cristão é necessária e simultaneamente amor a Deus e ao próximo, o qual não se restringe só no mandamento do amor, mas trata-se a respeito também do nosso comportamento para com o semelhante, porque esta atitude será decisiva para a salvação, pelo fato de identificação de Deus com ele (cf. Mt 25, 34-46).
A segunda via é a do conhecer que a partir do ponto de vista bíblico é experimentar. Ao dizermos que “Sara conheceu Abraão”, não é tanto no sentido de um ser apresentado ao outro, significa fazer uma experiência da pessoa, tocá-la física e subjetivamente, amá-la. Mas aqui vamos abordar o conhecer na ótica de leitura da Bíblia utilizado nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base): leem e interpretam a Sagrada Escritura para iluminar a realidade, pois colocam os fatos da história, do momento presente, frente a frente com as passagens bíblicas como fonte de reflexão teológica. O caráter de conhecer o projeto de Deus pelo texto bíblico, supõe assumir o compromisso com o Cristo e, construir comunidades transformadoras em que se voltam para a nova sociedade à luz do projeto libertador que a Sagrada Escritura oferece: “uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel” (Ex 3,8).
Pelo conhecer e refletir o texto bíblico, estas vias ajudam as CEBs a verem que ação transformadora de Deus se dirige ao povo oprimido e, ensinam a viver em comunhão com todos na intenção de desenvolver uma fé libertadora. A leitura da Palavra de Deus – inspirados pelo método Ver-Julgar-Agir – em que as CEBs utilizam pela meditação participativa, contextualizada e crítica é com a intenção de promover cidadãos autônomos na sua libertação. Em suma, hoje é preciso saber e conhecer, mas também fazer, praticar e, experimentar o sabor conjugado com a fé cristã que pouco a pouco fortalece o intelectual cristão, como membro participante, a ter mais responsabilidade de escuta, diálogo, respeito para que saiba discernir sobre a informação que os meios de comunicação transmitem diariamente com sua força ideológica.
A terceira via é a do cumprir a proposta de Cristo aqui e agora neste mundo, não é um projeto distante da nossa realidade, identifica-se praticamente com o Reino de Deus que Jesus anunciava em sua missão salvífica (cf. Mc 1,15). O Reino dos céus (cf. Mt 4,17) exprime uma experiência histórica de fé e de salvação da humanidade, assim, não é entendida como uma dimensão celestial durante a qual se contrapõe à terra. Esta experiência, segundo apresenta o texto bíblico em Êxodo 15,18, aconteceu na libertação do povo escolhido das mãos dos egípcios. A pregação de Jesus sobre o Reino de Deus apresenta o reino já presente ligado a sua pessoa (cf. Lc 4,21; Mt 11,5), e não tem a ideia do juízo (cf. Mt 3,10-12), porém a do amor, do perdão e da misericórdia (cf. Lc 6,36).
O Reino emerge voltado para a pessoa humana e, o discurso inaugural de Jesus sobre as bem-aventuranças diz respeito ao Deus que ama o ser humano sem impor condições; que ama os necessitados; e, está aberto aos pecadores. As bem-aventuranças implicam ainda a sua dimensão de salvação, ou seja, a salvação começa no ato de fazer a experiência do reino, libertando-se das injustiças em que oprimem o homem e a mulher. Em suma, a vida concreta de Jesus é explicitada pelo seu comportamento, pelas palavras e ações e, por sua pregação; sobretudo, na sua atitude de orientar, agir e viver o amor aos seus semelhantes, mesmo sendo doentes, leprosos, pecadores e publicanos (cf. Mt 11,19; Lc 15;2; Mc 2,14-17), ou com seus inimigos, saduceus e fariseus. E Jesus vai mais além ao dar preferência aos mais afastados do Reino de Deus: os pobres e os pecadores, as quais suscitaram reações (Lc 7,34; Mt 11,19), mas não deixa de assumir o projeto de Deus.
Assim sendo, as dimensões do amar, do conhecer e do ato de cumprir a doutrina de Cristo em São José Marello, poder-se-iam contribuir na sociedade no sentido de orientar a vida do homem e da mulher novos, na medida em que ambos assumem o compromisso fraterno de cuidar um do outro seja no dia a dia, na vida profissional, nos trabalhos pastorais, no âmbito familiar, social e político. Este compromisso cristão se fortalece ainda mais com a oração; ela é o momento de tematizar a nossa autenticidade com o Deus que nos ama incondicionalmente. Nesse horizonte, o pensamento marelliano na qual refletimos traz uma expressão contínua de atualizarmos a vida em Cristo, de assumir a luta pela cidadania de todos, superando o mercado capitalista a qual desperta o trabalho alienado para as pessoas e, assim faz com que elas esqueçam de lutar pelo projeto de Deus. Mas, atualmente é preciso ter também um cuidado com a Terra, isto é, ter uma atitude ecológica,  pelo contrário, morreremos todos juntos pelo excesso de consumo não-consciente e de não-preocupação para com a Mãe Terra. 

... no Ataliba de Oliveira





Orientação Profissional



Veja quatro tendências para o mercado de trabalho; Leo Fraiman responde sobre profissões

Quando o exercício derruba nossas defesas


O sedentarismo deixa até o sistema imunológico preguiçoso. Mas, no extremo oposto, um estudo brasileiro culpa o excesso de malhação por efeitos igualmente nocivos à barreira natural do corpo contra infecções


 por Theo Rupre

O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa
Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado

Nem de menos
Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais

Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.

Fique de olho
Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física

Obesidade
A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

Na dose ideal...
...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.

Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.

Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.

Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.

Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.

Em excesso...
...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular.

Coração: se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.

Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.

Diabete:
o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.

Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

Folclore

Comidas do folclore brasileiro



"Folclore não é apenas folguedos e festas. É a história construída pelos anseios, aspirações e esperanças de um povo, é uma linguagem na qual se manifesta a unidade que mobiliza multidões, que busca a sua verdade na identificação da cidadania, preservando seu valores e mantendo vivas suas raízes através das gerações"
Claudia Mª Assis Rocha


O termo folk-lore foi criado pelo antiquário inglês, William John Thoms, que nasceu em 1803 e morreu em 1885. em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado de "a sabedoria do povo"

William John Thoms, como era antiquário, associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu, sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore.
Folk quer dizer povo, nação família; Lore significa instrução,
conhecimento, saber, portanto, Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.

O Folclore é um conjunto de mitos e costumes, é celebrado em todos os cantos do Brasil e ensinado até mesmo nas escolas pois faz parte da cultura do brasileiro há séculos. As dimensões do folclore incluem comidas típicas brasileiras, danças e festas, brincadeiras, costumes, lendas e crenças e arte e artesanto.
Muitas pessoas não sabem quais são as comidas do folclore brasileiro pois a principal base do folclore está nas lendas e mitos, como o saci-pererê e o curupira. Devido a grande dimensão do Brasil as comidas típicas do folclore variam muito dependendo de cada região, as pessoas procuram pelas comidas do folclore brasileiro para organizarem festas ou trabalhos escolares com o tema “folclore”.
Entre as comidas que podemos considerar típicas de qualquer região do Brasil estão bolo de fubá e bolo de batata-doce, mas a verdade é que toda e qualquer comida típica de determinada região pode ser considerada comida típica do folclore.

Comidas do folclore – Norte

Pato ao tucupi
Sopa de turú
Farofa de turú
Moqueca de pirarucu
Bicho de côco assado
Peixe assado
Bejú
Tartaruga com mandioca
Sopa de tartaruga

Comidas do folclore - Nordeste

Caruru
Sarapatéu
Moqueca de surubim
Vatapá
Acarajé
Manguzá ou mungunzá
Farinha com caldo de rapadura
Bobó de camarão
Paçoca
Baião de dois
Carne de sol

Comidas do folclore - Centro oeste

Galinhada
Arroz com piqui (ou pequi)
Canjiquinha com queijo
Pintado na braza
Farofa de jacaré
Porco de lata com mandioca
Peixe assado
Passarinhada
Tereré.

Comidas do folclore - Sudeste

Leitão à pururuca
Virado à paulista
Tutu de feijão
Canjica
Feijoada
Paçoca de amendoim
Feijão tropeiro
Arroz de carreteiro
Curau
Pamonha (salgada e doce)
Frango cheio
Feijão gordo
Pipoca

Comidas do folclore - Sul

Culhão de touro cozido
Pinhão assado
Carneiro no buraco
Porco no rolete
Boi no rolete
Costela de ripa
Barreado
Churrasco
Marreco com laranja
Marreco com maçã
Joelho de porco cozido
Torta de maçã
Charque com inhame
Bolo de pinhão
Chimarrão.


 
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

LobisomemEste mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-secoÉ uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

PisadeiraÉ uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeçaSurgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouroRepresentada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-PererêO saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.


Fonte:

http://www.mundodanet.com/comidas-do-folclore-brasileiro/
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia Dos Pais - 2011

  
    Neste sábado 13/08/2011, o Programa Escola da Família - Ataliba de Oliveira realizou um evento especial para o Dia dos Pais. Com uma programação diferenciada, realizamos no período da manhã um evento formativo trazendo sobre o tema: Saúde do Homem, logo em seguida foi realizado um almoço comemorativo aberto à toda a comunidade.



ESCOLA E COMUNIDADE
EDUCAR PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO SER HUMANO

Advogado tira dúvidas sobre direito a nomeação em concursos públicos

 


STF decidiu que aprovado dentro do nº de vagas deve ser chamado.
Entendimento cria tendência para processos atuais, diz o especialista.

Luciana de Oliveira Do G1, em São Paulo
 
    A decisão do Supremo Tribunal Federal de que aprovados em concursos públicos dentro do número de vagas têm direito à nomeação levantou diversas dúvidas enviadas ao G1 por internautas. O julgamento aconteceu na última quarta-feira (10). Com base em e-mails e comentários postados nas reportagens, foram selecionados dez temas, que foram respondidos por Alexandre Lopes, especialista em direito do Estado e administrativo e em concursos.
    1. A decisão do STF abrange outros concursos?

    O caso chegou ao Supremo como recurso extraordinário do governo de MS [sobre um concurso da polícia civil do estado] mas foi recebido com "repercussão geral" pela relevância que tem. Isso quer dizer que passa a ter um efeito mais amplo. Advogados que representam partes [candidatos em concursos] com causas nesse sentido vão usar esse entendimento para pedir uma decisão favorável. No STF, essa questão nem vai ser novamente enfrentada.

    2. Os tribunais têm obrigação de seguir a decisão?

    Tecnicamente, ela será uma tendência. Não efeito de obrigação porque não tem o chamado "efeito vinculante", como o das súmulas vinculantes, por exemplo, aquela que proíbe nomear parentes nos três poderes. Essa decisão do STF sobre a nomeação de aprovados não tem o mesmo peso, por ser recurso extraordinário com repercussão geral, mas ela cria uma tendência que poderá ser seguida pelos tribunais.

    3. A Justiça havia decidido em favor dos aprovados. Por que a decisão STF seria especial?

    Já existia um entendimento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) há quase uma década, em favor do direito à nomeação. Essa questão já tem um lastro forte, mas agora houve o posicionamento do Supremo, que há muito tempo não enfrentava a matéria. Antes só houve mandados de segurança para dois casos, um em MG e outro no RS, com efeito só interpartes.
    Agora, com repercussão geral, a decisão tem uma conotação muito mais forte.
    A tendência, portanto, é que diminua o número de ações. Primeiro porque há um indicador para a administração: "olha, às vezes você ganhava; hoje, eu, Supremo, entendo que estava errado."

    4. A decisão vale para cadastro de reserva?

    Independente de ser concurso para cadastro [quando os aprovados são chamados conforme as vagas surgem] ou não, se há vaga, o aprovado tem o direito de ser nomeado. Se não abriu vaga, quem está no cadastro de reserva e não foi chamado até a validade do concurso expirar não tem o que fazer.
    Porém, se vaga estiver preenchida por um terceirizado, pode caber uma ação. Terceirizado pode trabalhar na administração pública desde que não seja na atividade-fim, como analista de crédito do Banco Central, por exemplo.

    5. Concursos para cadastro podem se tornar mais frequentes para que governos não se sintam obrigados a nomear todos os aprovados?

    Acho que não existe uma correlação. Os cargos são criados por lei, se existirem vagas não haverá cadastro de reserva. O cadastro é legítimo, alguns órgãos públicos utilizam porque têm a previsão de que vagas serão abertas, pela aproximação da data de aposentadoria de servidores, por exemplo, ou abertura de novas agências, no caso dos bancos.

    6. Processos antigos poderão ser revistos?

    Se um processo já transitou em julgado [quando não cabe mais recurso], minha primeira leitura é de que não caberia uma nova ação.

    7. Ainda é possível reclamar de um concurso já expirado?

    Caso ainda não tenha sido aberta ação, é preciso verificar o o chamado "prazo decadencial", que conta a partir do momento em que houve o desrespeito ao direito. Para ações contra a Fazenda Pública esse tempo é de cinco anos, contados a partir do fim do prazo de validade do concurso, por exemplo. A orientação é que se acione a Justiça 120 dias antes de o prazo de validade do concurso expirar. A partir daí pode-se entrar com mandado de segurança preventivo, para obter uma liminar. Essa é uma ação rápida.

    8. O candidato pode recorrer à defensoria pública ou ao Ministério Público?

    À defensoria, sim. Ou poderá contratar um advogado. O Ministério Público, nesse caso, atua como fiscal da lei. Poderia entrar em caso de ação coletiva, por exemplo.

    9. O STF diz que a administração poderá deixar de nomear em "situações excepcionalíssimas". Neste ano, o governo federal 'congelou' nomeações para concursos ligados ao Planejamento, para cortar gastos. Isso se encaixa nessa exceção?

    Na minha opinião, não. Claro que o governo poderá determinar quando, mas não pode deixar de nomear por força de um contingenciamento econômico. Não acho que seja uma questão razoável.

    10. É comum um órgão público não nomear todos os aprovados dentro do nº de vagas?

    É difícil responder se é comum, a maioria dos órgãos não trabalha assim. Raramente vai se ver isso num concurso para o Banco Central, por exemplo. Não quer dizer que não aconteça no âmbito federal. Isso tem certa incidência em concursos estaduais e municipais de menor porte, com poucas vagas. É mais recorrente para concursos para professor, em que se vê colocarem um terceirizado na vaga ou um temporário que vai renovando contrato.
    É preciso observar que, no caso da educação, há dificuldades em alguns pontos, dependendo da área, da região, às vezes o candidato renuncia e não conseguem preencher. Nesse caso é legítimo contratar temporários desde que, como o nome diz, seja por um tempo, porque se trata de uma emergência.

    Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2011/08/advogado-tira-duvidas-sobre-direito-nomeacao-em-concursos-publicos.html

    AIDS - Saiba Mais


    O que é a Aids?

    É uma doença que enfraquece o sistema imunológico, abrindo caminho para outras infecções que acabam sendo fatais. A Aids é causada pelo vírus HIV. Uma pessoa pode carregar o vírus por diversos anos sem que a Aids se manifeste. Ou seja, alguém aparentemente saudável pode estar contaminado e apto a transmitir a doença.

    Já existe uma cura para a Aids?

    Não. Por meio de coquetéis de drogas, os médicos conseguem reduzir a concentração do vírus HIV no sangue, diminuindo também o desgaste do sistema imunológico. Isso aumenta o tempo de vida do doente, mas não garante que ele não vá morrer como conseqüência da Aids. Não há ainda uma cura definitiva: jamais se conseguiu eliminar totalmente o vírus HIV do sangue de um paciente.

    Quais são os sintomas da doença?

    A Aids não tem sintomas próprios. O que o vírus HIV faz é enfraquecer o organismo infectado. Por isso o doente vai manifestar sintomas que na verdade são de outras doenças, causadas por vírus ou bactérias que se aproveitam da situação para atacar o organismo. As doenças mais comuns são pneumonia e sarcomas de Kaposi – um tipo de câncer na pele que aparece mais freqüentemente entre os jovens.

    Como a Aids é transmitida?

    O vírus HIV vive por pouco tempo fora do organismo, o que torna sua transmissão mais difícil do que a de doenças cujos vírus ou bactérias se propagam pelo ar. Ele é transmitido por meio de alguns fluidos do corpo humano – como esperma, secreções vaginais, sangue e leite materno. É por isso que a maior parte das pessoas que têm a Aids recebeu o vírus por meio de relações sexuais ou transfusões de sangue. Crianças que nasceram de mães contaminadas também correm grande risco de desenvolver a doença.

    É possível pegar o vírus da Aids por meio de sexo oral?

    Sim. Mas o risco é bem menor do que no sexo anal ou vaginal. É preciso que o esperma ou secreções vaginais contaminadas entrem em contato com cortes ou outros ferimentos na boca para que o vírus se misture com o sangue.

    E beijando?

    A chance é praticamente igual a zero. A concentração do vírus HIV na saliva é mínima, e só há alguma chance de contaminação se a boca estiver com algum tipo de sangramento. Até hoje, só foi registrado um caso de em que se acredita que a contaminação ocorreu com um beijo.

    Quem corre maior risco de contaminação?

    Alguns grupos são considerados como de maior risco. É o caso, por exemplo, dos viciados em drogas injetáveis que compartilham as mesmas seringas que outros viciados. Homens e mulheres de programas, que têm uma grande variedade de parceiros sexuais e nem sempre tomam os cuidados necessários para evitar a contaminação, se incluem nesse caso. Nos países ocidentais, a Aids começou a se espalhar nas comunidades gays – por isso considera-se que os homens homossexuais têm maior risco de se contaminar do que os heterossexuais.

    Como se faz para evitar a contaminação?

    A melhor idéia é evitar situações de risco. Por exemplo, usando preservativo nas relações sexuais com um parceiro ou parceira do qual não se tem certeza de que não está contaminado. Viciados em drogas são aconselhados a usar seringas descartáveis.

    Se a Aids não tem sintomas próprios, como é que a pessoa pode descobrir se está ou não com a doença?

    É preciso fazer um exame de sangue. Mas trata-se de uma decisão que pode ser delicada. Em alguns países, já se registraram casos de empresas que se recusaram a fazer seguros de saúde para pessoas que fizeram exames de Aids, mesmo que o resultado tenha sido negativo. Se alguém acha que tem alguma chance de estar com a doença, o melhor é se aconselhar antes com um médico.




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    domingo, 7 de agosto de 2011

    Final do Capeonato Interclasse de Futsal



    Na tarde deste domingo 07/08, aconteceu a final do Campeonato Inteclasse de Futsal dos times da Escola Ataliba de Oliveira. Depois de alguns meses de competições, parabenizamos os times campeões desse primeiro campeonato 2011.

    Parabenizamos,também, ao Educador Voluntário Cristian pelo esforço demonstrado e por todo o apoio na organização e preparação desse evento.


    Cristian
    Educador Voluntário



    Ataliba de Oliveira, Acontece...




    Volei no Ataliba de Oliveira

    O vôlei foi criado em 9 de fevereiro de 1895 por William George Morgan nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan, que trabalhava na "Associação Cristã de Moços" (ACM), era criar um esporte de equipes sem contato físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões. Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball.

    Em 1947 foi fundada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Dois anos mais tarde foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Voleibol. Na ocasião só houve o evento masculino. Em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. No ano de 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a atualidade.

    Todos os finais de semana, na Escola Ataliba de Oliveira temos diversos times que vêem jogar em nossas quadras de Vôlei. Não fique de fora, venha participar também.


    Cólica renal e urina turva ou com sangue podem ser sinais de pedra

    Urologista e nefrologista esclareceram dúvidas sobre cálculos renais.

    Prevalência é de 5% a 20% da população e aumenta entre 30 e 50 anos.

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    O urologista Marcelo Vieira, do Hospital Samaritano, e o nefrologista Celso Amodeo, do Hospital do Coração, ambos em São Paulo, participaram de uma conversa com o G1 nesta quinta-feira (4), na sequência do Bem Estar, para falar mais sobre pedra no rim.

    Os médicos explicaram que o limão pode proteger contra cálculos renais, mas em excesso as substâncias ácidas facilitam a precipitação dos cristais de cálcio. Tanto faz tomar água com ou sem gás, e o que deve ser evitado são as bebidas hipertônicas, que contêm sódio demais.

    A infecção urinária é um fator que pode favorecer o aparecimento de pedras, mas não necessariamente quem tem muita infecção vai desenvolver esse outro problema. De acordo com Vieira, a formação de cálculos renais é um processo que leva anos e, para haver danos irreversíveis, insuficiência renal e até necessidade de transplante, só se a pessoa se descuidar por muito tempo.

    Se o caso precisar de tratamento cirúrgico, deve-se procurar um urologista, responsável por limpar o rim. A partir daí, o acompanhamento no consultório, com orientações para evitar a reincidência, é feito com um nefrologista.

    Não há estudos que comprovem que pessoas com apenas um rim tenham mais pedras, disse Amodeo. O pico de incidência da doença vai dos 30 aos 50 anos, completou Vieira. E, apesar de os homens sofrerem mais, a ocorrência em mulheres tem aumentado por conta de novos hábitos de vida e trabalho.

    Se a pedra no rim for decorrente de ácido úrico, recomendam-se dieta e medicamentos para baixar esses níveis na circulação. Caso seja necessário retirar o cálculo, o procedimento é o mesmo para os de ácido úrico e cálcio. O nefrologista ressaltou que esse ácido é considerado fator de risco para doenças cardiovasculares.

    Cólicas e urina turva, às vezes com sangue, podem ser sintomas de pedras nos rins. Tomar refrigerante, desde que não seja em excesso, não causa a doença e pode ser uma forma de hidratação, segundo os médicos.

    Por outro lado, proteína animal, sal e cálcio são os principais componentes para a formação de cálculo renal. A hiperconcentração da urina também faz muito mal à saúde. Atividades profissionais que mantêm os trabalhadores em pé por longos períodos podem propiciar o problema, pois o hormônio antidiurético concentra mais o xixi quando as pessoas ficam de pé.

    Dieta balanceada, atividade física regular e hidratação contínua (inclusive durante os exercícios) são fundamentais para evitar pedras nos rins. De acordo com o nefrologista, 76% do sal que os indivíduos ingerem vêm de alimentos industrializados, como enlatados, congelados e embutidos.

    Os especialistas falaram, ainda, sobre tendência familiar. Em geral, a prevalência de doença renal no mundo varia de 5% a 20% da população. Se parentes de primeiro grau, como pais e irmãos, tiverem cálculos, esse risco sobe para 40% a 50%.

    O tratamento costuma ser primeiro clínico e depois cirúrgico. Se a pedra for pequena – menor que 6 milímetros –, o controle é clínico e há 40% de chances de o objeto ser eliminado naturalmente.

    Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/08/colica-renal-e-urina-turva-ou-com-sangue-podem-ser-sinais-de-pedra.html

    Especialista esclarece dúvidas sobre volta às aulas; veja a entrevista

    Andrea Ramal tirou dúvidas em chat do G1.
    Ela dá dicas de como voltar à rotina de estudos.

     
     
     
    O G1 realizou nesta terça-feira (2) uma entrevista com a comentarista de educação Andrea Ramal. Durante o chat, Andrea respondeu perguntas que foram enviadas por internautas com dúvidas sobre volta às aulas. Confira:

    1) Como fazer para quebrar o ritmo das férias e voltar à rotina das aulas?
    Primeiro é muito importante falar com a criança sobre a escola de uma maneira positiva. Trazer lembranças das coisas boas que ela vive na escola, aquela aula que ela gostou muito, aquela experiência no laboratório de ciências, por exemplo. A experiência de reencontrar os amigos também. É importante os pais participarem dessa rotina de volta às aulas ao longo de toda essa primeira semana, que é preparar a mochila, escolher o lanche que vai levar para a escola, acompanhar o transporte que vai pegar. Tudo isso faz ela entender que ela não está sozinha nesse desafio, ela está acompanhada dos pais ou da família. É importante trazer a imagem da escola valorizada pelos pais, ou seja, a criança precisa perceber que aquilo que a escola significa enquanto estudo, aprendizagem, desenvolvimento, evolução da pessoa, tudo aquilo é valorizado pelos pais. A criança aprende que vale a pena aprender, se aventurar nesse desafio do saber.

    2) Existem crianças que estão trocando de colégio. Como lidar com essa mudança de rotina, de ambiente?
    Se a mudança é por um motivo ligado a uma mudança de cidade da família, aí o esforço é mais no sentindo de se ambientar nessa nova realidade. Perguntar como é que foi o dia dela, perguntar se gostou dos novos amigos, trocar experiências com a criança. Todo o diálogo é importante para que a criança se sinta acolhida, protegida e acompanhada. Existe outro tipo de mudança de escola, quando ela vem de um fracasso escolar. Ela teve que mudar de escola porque as notas estavam muito ruins ou porque teve um problema de relacionamento. Aí é importante mostrar que a oportunidade está sendo dada para começar de novo. Uma nova realidade, com a possibilidade de reconstruir sua imagem como estudante e até como pessoa.

    3) Em fevereiro os pais fazem adaptação dos filhos no início da vida escolar. Agora em agosto é necessário fazer uma readaptação?
    É importante ir junto à escola. Visitar o espaço escolar, conversar com os professores. Aí nos outros dias as crianças vão lembrar que já estiveram ali, que aquele espaço é familiar. Agora,  quando a criança é um pouco mais velha, não é necessário, pode demorar um pouco essa readaptação, mas os pais não precisam ficar ansiosos. A adaptação acaba acontecendo, mas o que às vezes demora mais é aquela hora de adaptação ao estudo em casa. É difícil voltar à rotina de estudar todos os dias, então para isso é necessário que os pais façam uma agenda de estudo, reservem pelo menos uma hora do dia para estudar. Se possível, acompanhar os trabalhos da criança, e reservar os horários nobres para o estudo. Não adianta estudar naquele horário que a criança está muito cansada. Antes de dormir não é hora de estudar.

    4) As crianças que estudam de manhã podem dormir à tarde?
    É recomendado para crianças muito pequenas, que gastam muita energia na creche, na pré-escola, então, uma soneca à tarde pode repor as energias.

    5) Como fazer para não sentir dores não ombro e nas costas por causa da mochila? (pergunta enviada via twitter por Davi Rodrigues)
    Se está com dor nas costas seria interessante procurar um ortopedista. Em geral, o que os educadores recomendam é que a escola não peça muito material por dia para a criança, para que a mochila seja mais leve. As mochilas de rodinhas não devem ser levadas de um lado só, porque isso acaba forçando demais para um lado. E como as crianças estão desenvolvendo seu corpo, não é bom desenvolver dessa maneira desigual. Então, quem anda com mochilas de rodinha seria interessante colocar as duas mãos para trás.

    6) Quais são os estímulos para que as crianças voltem às aulas bem? (pergunta enviada via twitter por Neca)
    Essa responsabilidade é dos pais e também da escola. A escola precisa inventar atividades divertidas, não precisa entrar logo com o conteúdo, compartilhar o que aconteceu nas férias, fotos. Com isso você traz lembranças positivas para o espaço escolar. A escola não é um lugar que você precisa ficar fechado só no conhecimento. É um espaço de vida, de curtição, de relacionamento, de desenvolvimento cultural.